ABSTRACT
A irradiaçäo de linfonodos da cadeia mamária interna (CMI) pode ser feita com um campo direto ou com os campos tangentes que irradiam a mama. Quando näo se dispöe de feixe de eletróns, o que é a regra no Brasil, o campo direto costuma irradiar uma área importante de mediastino, pulmäo e coraçäo, se o tumor for do lado esquerdo. A dose usual de 45 a 50 Gy em tais órgäos pode näo ser inócua, causando problemas a médio ou longo prazo, principalmente para as pacientes que väo receber quimioterapia adjuvante com drogas. Além disso, nos casos de tratamento conservador, em que a mama está presente, pode ser difícil a junçäo do campo direto com o campo tangente medial. A tentativa de irradiar a CMI por campos tangentes, entrando contralateralmente 3 cm com o campo tangente medial, pode acarretar perda completa ou dose incerta na CMI, além de irradiar demasiado o pulmäo. Por fim, com a indicaçäo frequente de quimioterapia adjuvante, muitos autores optam por näo irradiar a CMI. Este artigo faz consideraçöes sobre tais assuntos, voltando-se mais aos detalhes técnicos
Subject(s)
Humans , Female , Adult , Breast Neoplasms/radiotherapy , BrazilABSTRACT
Nem sempre definiçöes de uso diário em oncologia - como disease free survival, freedom from relapse, relapse free survival, sobrevida atuarial ou por Kaplan-Meier, respostas objetivas, significância estatística com p<0,05 e outras - säo de fácil compreensäo e/ou imediata identificaçäo. Entretanto, é fundamental conhecê-las, para que possamos melhor interpretar textos sobre assuntos oncológicos e descrever nossos próprios dados em publicaçöes ou em apresentaçöes locais. Considerando a fragilidade e as deficiências de certas apresentaçöes científicas quando comparadas com a responsabilidade de suas conclusöes (ao, por exemplo, se concluir que um tratamento é significantemente melhor que o outro), os editores de revistas médicas e os próprios leitores deveriam ser rígidos nas definiçöes de critérios de respostas e curvas de sobrevida utilizados